domingo, 24 de fevereiro de 2008

Conscinência

Dossiê.Cuba: arquivo 2002-2006 - Consciencia.net


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Forum Nacional Pela Democratização da Comunicação

A evolução tecnológica acentuou a globalização que, por sua vez ampliou a integração de nichos comunicacionais, culturais, econômicos entre outros. Analisando os efeitos dessa transformação, a Revista MídiaComDemocracia traz, na matéria de capa de sua sétima edição, a relação entre diferentes e iguais no globalismo antropofágico. E destaca também a realização da Conferencia Nacional de Comunicação.

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http://www.fndc.org.br/arquivos/Revista7.pdf

Monumento histórico que marcou a abertura dos portos às nações amigas é reinaugurado no Rio de Janeiro.

Do Rio de Janeiro
Fabíola Ortiz
23/02/08

Após sete meses de restauração, o monumento que comemora a abertura dos portos, localizado no Largo do Russel, na Glória, foi reinaugurado neste sábado (23).

Segundo o secretário municipal das Culturas do Rio de Janeiro, Ricardo Macieira, o monumento é um dos mais importantes do Brasil, ele foi construído no ano de 1908, na época para celebrar o centenário do decreto régio que abria os portos às nações amigas.


“O monumento é extremamente importante. No dia 28 de janeiro de 1808, se deu o decreto da abertura dos portos às nações amigas, é uma atitude com reflexos que são percebidos até o dia de hoje. Para nós, hoje é uma alegria ter esse monumento belíssimo que foi inaugurado em 1908 por conta do centenário da abertura dos portos, e nós hoje estamos aqui comemorando os 200 anos”, disse Macieira.

O monumento histórico foi projetado pelo escultor francês Eugene Benet, e é composto por duas escadarias que dão acesso à rua do Russel, com luminárias antigas e figuras femininas de três metros de altura, inspiradas nas estátuas da Praça da Concórdia em Paris, que simbolizam o comércio e a navegação.

Para o coordenador geral da Comissão Dom João VI, o embaixador Alberto da Costa e Silva, muitos cariocas passam pelo local mas não sabem da importância do monumento. “É, sobretudo, um monumento que marca o momento exato em que o Brasil deixa de ser uma Colônia isolada nos trópicos e se abre ao convívio internacional”.

A restauração que contou com um investimento de R$420 mil, recuperou o piso com a colocação de pedra portuguesa, os postes de iluminação, as estátuas, a estrutura da laje que suporta o monumento e limpou as escadarias.

André Zambelli, secretário do Patrimônio Cultural, relembrou que antes da restauração “o monumento estava pichado, as luminárias quebradas, o sistema elétrico não funcionava, e estátuas feitas em bronze precisavam de limpeza”. Além do piso que foi recuperado, a área verde no entorno também foi reconstituída.

O Rio de Janeiro investiu cerca de R$20 milhões para recuperar todas as obras que fazem parte do calendário de comemorações do bicentenário da chegada da Família Real ao Brasil – como o Outeiro da Glória, o palacete da Princesa Isabel em Santa Cruz que fez parte da fazenda dos Jesuítas, e o convento de Santa Tereza.

No próximo dia 8 de março, outra obra restaurada será entregue aos cariocas, a igreja Nossa Senhora do Carmo, a antiga Sé, no centro do Rio será reaberta ao público.

A banda de Fuzileiros Navais também esteve presente na reinaugauração. Em 1808, os Fuzileiros acompanharam a vinda da corte portuguesa ao Brasil.

O evento também marcou o lançamento do selo comemorativo do bicentenário.

Ao longo de 2008, museus e instituições criados a partir da chegada da corte portuguesa planejam vários eventos pela cidade, como exposições, seminários, concursos e premiações.