terça-feira, 29 de janeiro de 2008

CAFÉ HISTÓRIA

O Café História é uma rede social voltada para estudantes, professores, pesquisadores e amantes de História. Sua interface se baseia no conceito de Web 2.0, onde cada internauta é potencialmente um produtor de conteúdo.

Publique textos, fique informado, acompanhe pesquisas e troque idéias com os demais membros. O espaço é todo seu!


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Credibilidade na imprensa

Elite brasileira confia mais na imprensa

O Brasil é o terceiro país com maior credibilidade na imprensa, ficando atrás somente do México (66%) e da Índia (65%), revela o Estudo Anual de Confiança, promovido pela Edelman, empresa norte-americana de relações públicas.

O estudo abrangeu a população com maior renda familiar em 18 países. No Brasil, 25% dos entrevistados têm mais confiança na mídia (64%) do que em empresas (61%), ONGs (51%), instituições religiosas (48%) ou no governo (11%).

Para se informar, os brasileiros recorrem mais aos jornais impressos (87%) e à TV (82%), depois às informações na Internet (52%), mas a maioria (41%) lê a versão impressa e a versão on-line dos jornais.

Artigos sobre negócios em revistas são preferidos pelos brasileiros (81%), depois em jornais (79%) e noticiários na TV (77%). Na Internet, 93% procuram notícias, 85% fazem pesquisa e o percentual de quem busca mensagens instantâneas é o mesmo de quem se interessa pelo comércio virtual: (79%).

Chega a 46% o número de brasileiros que lêem blogs, cuja credibilidade teve destaque. A Rússia foi quem demonstrou mais credibilidade (34%), seguida pela China (33%), Índia (29%) e Brasil (21%).

Para o estudo, foram entrevistadas 3.100 pessoas, com idades entre 35 e 64 anos, consideradas “líderes de opinião" em 18 países: Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Espanha, Países Baixos, Suécia, Polônia, Irlanda, Rússia, China, Canadá, Japão, Índia, México, Brasil e Coréia do Sul.


Fonte: Sindicato do Jornalitstas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
www.jornalistas.org.br


28 de janeiro de 2008

29 de janeiro: Dia do Jornalista

Por Marcello Pepe

De tão comum e cotidiano, fica difícil prestar devida atenção em como somos bombardeados por informação. São noticiários no rádio, telejornais, revistas, jornais diários e até, claro, os atuais Web sites sempre abarrotados de novidades, conhecimentos, cultura, fatos e fotos. É... nem sempre paramos para pensar no profissional que está por trás daquele texto bem escrito, que sintetiza várias horas ou dias em alguns parágrafos, que nos dão a perfeita localização no tempo e no espaço, nos transferindo conhecimento suficiente para podermos compreender, opinar e debater os assuntos do nosso interesse.

Poetas do cotidiano. Ah, sim. Assim deviam ser chamados estes ‘profissionais’ que nos poupam nosso precioso tempo, ofertando seus textos bem redigidos em forma de boa literatura para nossa degustação. Impressionante como conseguem resumir num título ou num ‘olho’ de matéria tudo aquilo que vamos digerir dalí pra frente.

É bonito quando terminamos a leitura de uma notícia, artigo, press-release, ou entrevista, e pensamos por um instante que estávamos mesmo ao lado deste ‘contador de estórias’, ouvindo até suas pausas para respiração, suas expressões faciais e corporais. Às vezes, me pego literalmente aplaudindo quando um comentarista como Arnaldo Jabor conclui seu raciocínio se utilizando tão somente das nossas usuais e corriqueiras palavras.

Arquiteto da ortografia, o bom jornalista é aquele que, assim como se faz na construção civil, emprega, da língua Portuguesa, os materiais básicos que 99% das pessoas comuns podem compreender, não fazendo disso um trabalho medíocre, mas, sim, emprestando sua arte para fazer com que tijolos, vergalhões, areia, pedra e cimento lingüísticos, nas medidas e proporções corretas, tomem a forma elegante e edificada que encontramos nas informações jornalísticas.

Como em todo ramo de atividade, nossa língua também é regida por leis. Hildebrando, Aurélio, Bechara. Estes são os juristas que me vêm à mente quando penso nas leis gramaticais e ortográficas do nosso bom Português. Mas, como toda norma perde seu valor onde há impunidade, não haveria de ser diferente quando do descumprimento das regras de comunicação em nossa língua. Não há multas, prisão, pontos na carteira, nada. Quem quiser sair por aí, redigindo numa língua que inventou, esqueceu ou não aprendeu, dizendo que sabe ler e escrever em Português, nada de ruim vai lhe acontecer. Até mesmo pelo fato que outros tão ou mais ignorantes estarão lá para ler e aceitar a distorção lingüística sem nem perceber a mácula que esta displicência causa ao nosso idioma.

Fiquei muito satisfeito ao saber que, apesar da grande maioria das universidades particulares ter abolido o exame vestibular para o ingresso de seu corpo discente, as faculdades ainda mantém uma prova de redação básica, onde, supõe-se, o candidato será avaliado pela sua capacidade de traduzir em textos seus pensamentos, sentimentos e idéias.

Das últimas décadas para cá, o homem veio deixando de buscar informações e conhecimentos através da língua escrita para se nutrir de sons e imagens hipnóticas através da televisão. É a geração MTV, que, num compreensível círculo vicioso, se tornou cada vez mais ignorante. Nos últimos anos, empresários, funcionários, estudantes e até donas de casa voltaram compulsoriamente ao hábito da leitura e da escrita.

A popularização da comunicação por email fez com que executivos, que usavam suas secretárias para redigir uma simples minuta de reunião ou um comunicado interno, passassem a fazê-lo com suas próprias capacidades. O resultado é um misto de sadismo ortográfico com exposição pública das suas particulares deficiências. E o pior: na maioria dos casos, o “redator” nem sabe que é motivo de escárnio. Isto, sem falar dos famigerados Blogs (contração ou corruptela de WebLog) que revelam grandes talentos na arte de crucificar nossa gramática. Jovens que não aprenderam para quê servem os acentos, símbolos gráficos, vírgulas, pontos, parêntesis, letras maíusculas em nomes próprios e no início das sentenças, publicam suas experiências e se expõem publicamente.

Puxa! Fiquei um pouco amargo nestes últimos parágrafos, mas a minha intenção é fazer lembrar do valor que tem um profissional que faz do seu dia-a-dia, uma jornada de resgate e reanimação do sistema de comunicação verbal, mesmo enfrentando a crescente depalperação de sua platéia. Lembre-se sempre que, se não puder vencê-los, jamais (mesmo) junte-se a eles. Senhor jornalista, meus parabéns pelo dia 29 de janeiro.

29/01/2004

Arteiras na Ação Global

Na oitava edição do Fórum Social Mundial (FSM) 2008, o diferencial foi a descentralização dos eventos. Cerca de dez mil cariocas circularam pelas sete tendas temáticas espalhadas no parque do Flamengo. Mais de 100 organizações, fóruns e redes estiveram presentes na tenda das idéias e da economia solidária que tinham como objetivo reunir e compartilhar projetos, campanhas e debates.

(...)

Arteiras é uma cooperativa que reúne 14 mulheres donas de casa da comunidade Casa Branca na Tijuca, na zona norte do Rio, que trabalham como artesãs e produzem cadernos e agendas com papel reciclado.

(...)

Segundo informações do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher, no Brasil, 21% das mulheres negras são empregadas domésticas e apenas 23% delas têm Carteira de Trabalho assinada - contra 12,5% das mulheres brancas que são empregadas domésticas, sendo 30% com registro em Carteira de Trabalho. A inserção das mulheres no mercado de trabalho tem sido caracterizada pela precariedade, que atinge uma importante parcela de trabalhadoras.

Por Fabíola Ortiz

Leia na íntegra:

http://www.ciranda.net/spip/article2103.html