quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pesquisa revela que ministro da Educação é o preferido entre os jornalistas

O ministro da Educação, Fernando Haddad, foi o ministro do governo Lula que mais contribuiu para melhorar as condições de vida dos brasileiros. É o que pensam 37,1% dos 509 jornalistas de todo o País ouvidos pelo Barômetro da Imprensa, realizado pela agência FSB Comunicações. Metade deles avaliou como “boa” ou “ótima” a atuação do ministro, enquanto menos de um quinto reprova seu desempenho. Guido Mantega (Fazenda – 32,4%), Dilma Rousseff (Casa Civil – 24,6%) e José Gomes Temporão (Saúde – 23,2%) seguem atrás de Haddad.

Os ministros cujas atuações não estão entre as de destaque para a melhora da situação do País são o de Transportes (Alfredo Nascimento) e Integração Nacional (Geddel Vieira Lima), com 2% e 1%, respectivamente, de citação entre os entrevistados.

A pesquisa desconsiderou as pastas de Turismo, Previdência, Relações Institucionais, Meio Ambiente e Minas e Energia porque tiveram seus ministros substituídos nos últimos meses.

Embora Haddad tenha sido o mais citado, a maioria dos jornalistas não conhece bem ou não sabe a mudança que sua pasta propôs no modelo de gestão de recursos do Sistema S (Senai, Sesi, Sesc, Senac), hoje nas mãos das entidades classistas do setor privado. Entretanto a idéia de haver um monopólio estatal na administração dessas receitas não é bem recebida por 42,8% deles.

Melhora nas condições de vida
Para 69,5%, as condições de vida da população melhoraram durante desde que Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência da República. Pouco mais de 10% citaram deterioração dessas condições. Já 15,5% acreditam que não houve mudança e 4,3% não souberam avaliar o desempenho do governo.

Para ler a pesquisa na íntegra, clique aqui.

Fonte: Comunique-se

O Barômetro de Imprensa/FSB é uma pesquisa bimestral feita com jornalistas de todo o País cujos endereços
eletrônicos estão cadastrados no Maxpress. Os resultados da pesquisa, portanto, não são extrapoláveis
para o universo dos jornalistas brasileiros, mas apenas para o universo de jornalistas cadastrados
nesse mailing. Ao todo, são 30.427 profissionais cadastrados, distribuídos assim: Sudeste 59% do
mailing, Sul 16%, Centro-Oeste 9%, Nordeste 12% e Norte 4%. Com respeito às diferentes mídias, os
jornalistas de veículos impressos formam 50% do mailing, seguidos por TV (20%), Rádio (16%) e On Line
(14%). O Barômetro de Imprensa/FSB aborda a cada pesquisa diferentes temas de interesse nacional e
da categoria profissional, oferecendo uma visão geral da opinião dos jornalistas. Foram entrevistados 509
jornalistas nesta edição, assim distribuídos: 305 de meio impresso, 85 de Rádio e TV e 119 de On Line.

http://links.fsb.com.br/newsletter/fsbemfoco/barometro_de_imprensa2-julho_2008.pdf

Correio Braziliense publica Manifesto à Nação em defesa do jornalismo

07/08/2008
Redação
FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas
O jornal Correio Braziliense publicou na edição desta quarta-feira, 06/08, como informe publicitário, no caderno Brasil, página 13, o manifesto dirigido ao País alertando para os riscos ao jornalismo e à sociedade caso o Supremo Tribunal Federal considere inconstitucional a exigência da formação universitária para o exercício da profissão no Brasil. O documento além da assinatura da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) tem o aval da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e31 Sindicatos de Jornalistas.


Nas próximas semanas o Supremo deve julgar o Recurso Extraordinário (RE) 511961 que, se aprovado, vai desregulamentar a profissão de jornalista, porque elimina um dos seus pilares: a obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo para o seu exercício. Vai tornar possível que qualquer pessoa, mesmo a que não tenha concluído nem o ensino fundamental, exerça as atividades jornalísticas.

"A exigência da formação superior é uma conquista histórica dos jornalistas e da sociedade, que modificou profundamente a qualidade do Jornalismo brasileiro e não é possível imaginar um retrocesso de mais de 70 anos”, avalia Valci Zuculoto, diretora da FENAJ e integrante da Comissão Nacional que coordena a campanha em defesa do diploma. Embora não tenha circulação nacional, explica Valci, o Correio foi o escolhido em função de ser uma publicação respeitável e de amplo acesso ao governo, Congresso Nacional e poder judiciário. “Outros veículos locais também estão publicando o texto e a Federação negocia uma veiculação nacional, mas quase sempre nem sequer somos atendidos, mesmo pagando”, informa.

"O manifesto já tem milhares de adesões, em todo Brasil, mas resolvemos publicar a versão com a assinatura das entidades nacionais da área por uma questão de espaço, e para mostrar que todo campo do jornalismo está unido em defesa da profissão e da qualidade na informação”, argumenta a diretora da FENAJ. Segundo Valci, todos os apoios são bem-vindos e as adesões à luta dos jornalistas podem ser postadas no site da Federação: www.fenaj.org.br