Rio discute política, cidadania e justiça social
“O Brasil é uma peça-chave no Fórum Social Mundial, o Brasil é expressão da nova cidadania, da nova sociedade civil”, afirmou Cândido Grzyboswki, diretor-geral do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e também integrante do Conselho Internacional do FSM.
Cândido acredita que o diálogo e a troca de idéias são as bases do Fórum, mas ainda há novos desafios a enfrentar pela frente, “o fórum vai evoluir mais, a gente vai começar a formular alternativas de políticas públicas”.
No Dia de Mobilização e Ação Global com mais de 800 eventos em 72 países, no Brasil o Fórum Social Mundial (FSM) 2008 mobilizou neste sábado (26 de janeiro) cerca de 60 eventos espalhados por diversos cantos do país. E no Rio de Janeiro, o Rio Com Vida no Aterro do Flamengo, na zona sul da cidade, reuniu diversos movimentos sociais, artistas, redes e fóruns para discutir política, cultura, direitos humanos, educação, meio ambiente, entre outros temas.
(...)O teatrólogo Augusto Boal, fundador do Teatro do Oprimido, esteve no Aterro do Flamengo como um dos convidados especiais no evento para falar sobre cidadania. “O primeiro dever do cidadão não é viver em sociedade, é transformar a sociedade, eu não sou cidadão se eu não faço nada para transformar a sociedade. No mundo existem ricos e pobres, opressores e oprimidos, os que mandam e os que obedecem, existem preconceitos de todos os tipos”, disse Boal para um grande público reunido na Tenda das Idéias.
O Circo Baixada, uma das iniciativas presentes no Rio Com Vida, trabalha desde 2002 com crianças e jovens de 7 a 24 anos de oito municípios da Baixada Fluminense. O coordenador geral do projeto, José Candido de Oliveira Boff, o Zeca, explica que o circo social visa integrar adolescentes que vivem nas ruas às suas famílias e desenvolver oficinas de arte circense.
Por Fabíola OrtizLeia na íntegra:
http://www.ciranda.net/spip/article2099.html
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