sábado, 10 de maio de 2008

Líbano enfrenta mais séria crise desde a Guerra Civil
sexta, 09 de maio de 2008


O complicado processo político no Líbano, combinado com a violência nas ruas e as “manobras desafiadoras das milícias”, impossibilitam o país de estabelecer-se como um Estado soberano e democrático, declarou ontem ao Conselho de Segurança o Enviado Especial das Nações Unidas no Líbano, Terje Roed-Larsen. “As revoltas que começaram no dia 7 de maio no Líbano mostram de maneira trágica que o país enfrenta desafios de uma magnitude inédita desde o fim da Guerra Civil”, afirmou.

O Enviado afirmou também que o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pede calma e moderação a todas as partes envolvidas, para que seja encontrada uma solução para o conflito e a violência através do diálogo pacífico.

Desde novembro de 2007 o país está sem Presidente, e o processo eleitoral está paralisado. Nos dias 7 e 8 de maio, milícias rivais entraram em confronto nas ruas da capital, Beirute. “O Líbano está, há vários meses, vivendo uma escalada de violência e desordem. A estabilização da situação no país é de interesse não apenas dos libaneses, mas de toda a região”, lembrou Roed-Larsen.

Roed-Larsen é o Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU para a implementação da Resolução 1559, que estabelece a realização de eleições presidenciais livres e justas, sem interferência ou influência estrangeira, e o desmantelamento de todas as milícias atuantes no país.

http://rio.unic.org

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